BRAHMACHARYA - Direcionando suas forças
Na tradução Brahmacharya significa “aquele que segue o caminho de Brahma ou do Senhor”. Brahma é considerado o criador do Universo e essa observância procura restaurar em nós a consciência de que somos criadores de nossa própria realidade.
Numa cenário monástico Brahmacharya siginifica o celibato como meio de iluminação, direcionar a energia sexual e criativa para os centros energéticos superiores alimentando assim uma nova percepção de vida. Numa realidade moderna ou atual do homem comum, Brahmacharya lida com a situação oposta, ou seja, reivindica o resguardo dessa mesma energia que tem sido desperdiçada num cenário sexual e cotidiano de consumismo e degradação. Tanto no nível dos relacionamentos que atualmente não ultrapassam as aparências e superficialidades, tanto no nível do trabalho onde não se questiona mais o fundamento e razão daquela atividade pelo bem comum, (e só se consideram os lucros e a competitividade egoísta); em ambos os casos o fator gerado predominantemente é, sem dúvida, a angústia.
Para se chegar a um ponto de equilíbrio entre esses dois extremos uma primeira conscientização sobre a própria energia se faz necessário. A percepção que temos das nossas forças normalmente se limita aos momentos de fadiga ou doença, momentos em que estas nos faltam mas a ideia é que passemos a ter mais consciência dos momentos em que temos uma disposição abundante e para onde a direcionamos.
A diferença entre uma ginástica convencional e o yoga é que durante a prática do yoga a presença e a introspecção do praticante são essenciais. A nossa atenção voltada para o corpo de forma intensa direciona o fluxo do prana por dentro dele. Conforme a direção e a intenção transformações profundas acontecem – “onde está a sua atenção, ali estarão suas forças”.
Os ásanas atuam no âmbito micro do indivíduo acessando sua memória celular e desbloqueando o fluxo prânico por todo organismo. A partir da transformação do corpo o yogue passa a ter consciência que seu poder é expansivo e que sua capacidade de criação é ilimitada, indo muito além da esfera física. No entanto para que isso ocorra, é preciso haver uma canalização dos esforços e discernimento nas metas. Os outros yamas e niyamas (código de ética do praticante de yoga) servem de base para esse conhecimento que surge aos poucos no horizonte do iniciante. O que é realmente importante no meu caminho? Quais são minhas prioridades? O que faz eu me sentir melhor e à vontade?
Quando fica mais claro por onde seguir aí sim ganhamos mais noção da importância da nossa energia pois é ela quem abre os caminhos e cria oportunidades para nossa auto-realização.
ANEXO
*Anexo inspirado em palestra oferecida pela Brahma Kumaris, SP
Dentre as formas de se economizar a energia criativa temos:
1. SER OTIMISTA
PENSANDO POSITIVO A ECONOMIA INTERNA DE PENSAMENTOS É ENORME E O DIRECIONAMENTO DAS SUAS FORÇAS RUMO ÀS METAS MAIS CERTEIRO.
NO ENTANTO, ATENÇÃO AO FALSO OTIMISMO OBSERVE SE VOCÊ ESTÁ ACEITANDO UMA REALIDADE SÓ POR FORA E TRABALHE INTERNAMENTE SEUS VALORES
2. TER RELAÇÕES SAUDÁVEIS
NÃO SÓ COM OS OUTROS MAS TAMBÉM CONSIGO MESMO. ATÉ QUE PONTO ME SINTO CONFORTÁVEL COM A IDÉIA QUE FAÇO DE MIM MESMO E ATÉ QUE PONTO ISSO SE REFLETE NOS MEUS RELACIONAMENTOS COM O OUTRO.
3. PRIORIZAR
PENSAMENTO
PALAVRA
AÇÃO
SENTIDOS
POSSES
SELECIONE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS QUAIS VOCÊ SE ALIMENTA DIARIAMENTE E OBSERVE SE HÁ EXCESSO OU DESPERDÍCIO EM ALGUM DOS ITENS ACIMA.
4. EXPERIÊNCIA DO SUCESSO
CULTIVAR A SENSAÇÃO DE SUCESSO INTERIOR. MANTENDO UMA ATITUDE INTERNA VITORIOSA VIBRAMOS E ATRAÍMOS APENAS MAIS NUTRIENTES PARA NOSSAS CONQUISTAS.
5. SEJA “ANJO” POR ALGUÉM 1x POR SEMANA
DEDIQUE UM TEMPO ESPECÍFICO DA SUA AGENDA PARA DEDICAR SUA ENERGIA A ALGUÉM QUE PRECISE.